quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A saga do glaucoma

Desde que o Caio curou a hepatite medicamentosa, ele vinha tendo muitas crises de vômito, durante alguns meses sem diagnóstico... Até que se chegou ao glaucoma. Caio tem pressão alta nos olhos, provavelmente de origem neurológica (pelas áreas do cérebro que foram lesionadas). E, ao que o acompanhamento indica, as crises de glaucoma tem sido potencializadas pelo uso do topiramato, um dos anticonvulsivos que ele usa. Existem vários estudos sobre isso, a oftalmo que o está acompanhando, inclusive, fez sua pós pesquisando essa vertente.
Caio tem feito acompanhamento periódico, com exames de fundo de olho semestrais. Por enquanto, as crises não tem comprometido a visão dele. Mas isso pode vir a acontecer. E os danos do glaucoma são irreversíveis. Infelizmente, como as crises tem aumentado em frequencia, muito provavelmente vamos ter que tirar o anticonvulsivo dele. Tirar não, substituir por outro.
Semana que vem, Caio terá consultas com a gastro (porque suas crises de glaucoma sempre são acompanhadas de uns 2 ou 3 dias de vômitos intensos), o neuro e a oftalmo.
Fico apreensiva. Sabe a história de se ficar o bicho pega, se correr o bicho come? Pois é. O topiramato é tido como um dos remédios neurológicos mais modernos. Tenho medo dos prejuízos que a troca dele possa trazer ao desenvolvimento do Caio, que está tão bacana. Tenho medo das quase inevitáveis convulsões. Mas não dá mais pra ver meu pequeno sofrendo a cada quinze dias e, ainda, correndo o risco de perder a visão.
Quem disse mesmo que seria fácil?

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