domingo, 24 de dezembro de 2017

Carta ao bom velhinho

Caro Papai Noel,
sim eu ainda acredito em ti. Talvez tu não possas trazer o que de mais importante a gente deseje ou precise, porque a vida me ensinou que nossos sonhos e objetivos dependem de nós, de nossa atitude e perseverança. 
Mas eu realmente acredito que tu és um mensageiro do Pai Maior. Ou uma espécie de cerimoniaista do aniversário do filho dEle. E sob tua influência a gente exibe nossos sentimentos mais bonitos: a fé, solidariedade, amor ao próximo... Mas sabe, eu acredito que se esses sentimentos vivem dentro de nós por uns dias, é porque eles realmente existem e podem ser expressos sempre.
Vou te contar que esse foi um ano bacana. Desafiador, como é a própria vida. Mas por diversas vezes pude me sentir presenteada. Então, embora tenha aí uma meia dúzia de coisas que eu gostaria de ganhar, eu quero te agradecer. Porque acho que isso que as pessoas chamam de espírito natalino me acompanhou boa parte do ano. Tentei amar, ser solidária e empática muitas vezes. Nem sempre eu consegui, mas é aquela coisa: a disposição existe em mim. Seguirei exercitando.
Pra não quebrar a tradição, te mando essa cartinha. Meus pedidos?! CORAGEM para seguir na busca do que desejo pra mim e meus filhos. Para encontrar força naqueles dias em que ela parece desaparecer. De continuar buscando o autoconhecimento, pois quanto mais me conheço, mais me conecto ao Universo, ao meu propósito de vida e ao meu próximo. E PAZ. A tranquilidade de estar escolhendo as melhores sementes e me dedicando ao seu cultivo. Para ser amorosa com meus humanos defeitos, ciente de que sigo a cada dia buscando minha melhor versão. E ter paciência com o tempo e com aquilo que me foi destinado. Embora tenha dias em que eu questione, sei que a Sabedoria Divina, me reservou o melhor.



É isso, Noel. Anotou? Então leva pro Chefe Supremo, com uma recomendação carinhosa. Eu aqui, vou seguir fazendo a minha parte.
FELIZ NATAL.

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